Invocação do Mal 4: O Último Ritual traz sustos, emoção, família e os Warrens no final épico da saga

Se você, como eu, esperava que Invocação do Mal 4: O Último Ritual fosse só mais um filme de susto, prepara o coração, porque essa continuação — que chega aos cinemas dia 4 de setembro, entrega muito mais que jump scares: tem um lado mais afetivo, familiar, algo meio que passando o legado para a filha Judy.

Invocação do Mal 4: O Último Ritual Cred: reprodução
Invocação do Mal 4: O Último Ritual Cred: reprodução

O casal Ed e Lorraine Warren, vivido por Patrick Wilson e Vera Farmiga, está aposentado— Ed, inclusive, sofre com um problema cardíaco sério que faz o médico dizer que outra parada pode ser fatal. Mas, claro, o sobrenatural não dá descanso. O filme é inspirado numa história real e assustadora de verdade: os Smurls dizem ter vivido sons estranhos, odores, objetos se movendo, o cachorro sendo arremessado, e começam a relatar fenômenos violentos e inexplicáveis, então os Warrens acabam retornando ao trabalho, porém dessa vez com sua filha Judy junto, que possui os mesmos poderes psiquicos que sua mãe, ficando bem esclarecido que o casal esta passando o legado da família para a filha e seu noivo.

Invocação do Mal 4: O Último Ritual Cred: reprodução
Invocação do Mal 4: O Último Ritual Cred: reprodução

Invocação do Mal 4: O Último Ritual tem sustos clássicos (aqueles jump scares que eu adoro), mas em certo ponto eu me peguei rindo — será que eu tô assistindo terror demais? São 12 anos de história de um filme que virou símbolo do terror, e com altas espectativas, porém a gente sabe: depois de tanto tempo, não dá pra reinventar o terror demoníaco totalmente. Tem CGI, alguns clichês e sim, o primeiro filme ainda é o mais tenso pra mim, mas este encerra com dignidade, achei que conseguiu honrar a história de forma sensata — um mix entre susto e acolhimento.

Acrescento que, ficou sem explicação do porque esse foi o caso que encerrou com a carreira deles, apenas pesquisando sobre a história real que ocorreu com a família Smurl que conseguimos entender, um ponto a ser questionado no roteiro do filme.

Dou 3,5 de 5. Espero que com o tempo eu mude essa nota, mas, por enquanto, fiquei com saudade daquele terror bruto e direto, sabe? Ainda estou à espera de um susto de verdade que me derrube da poltrona — mas, por hoje, esse foi o fecho da saga que eu precisava.


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