“Meu Corpo Está Aqui”: Uma Jornada de Inclusão e Reflexão no Festival de Curitiba

O Festival de Curitiba dá um passo significativo em direção à diversidade e à inclusão com a apresentação de “Meu Corpo Está Aqui”, um espetáculo que destaca a experiência íntima de quatro atores com deficiência. Este destaque da Mostra Lucia Camargo ocorrerá nos dias 30 e 31 de março, no Teatro José Maria Santos, prometendo ser uma experiência reveladora e profundamente humana para todos os presentes.

Meu corpo está aqui © Renato Mangolin_ALTA 006
Meu corpo está aqui © Renato Mangolin_ALTA 006 (divulgação)

Dirigido e dramatizado por Julia Spadaccini e Clara Kutner, com produção de Cláudia Marques, o espetáculo traz à tona as histórias de Bruno Ramos, Haonê Thinar, Juliana Caldas e Pedro Fernandes. Juntos, eles compartilham, através de suas atuações, vivências pessoais sobre afeto, sexualidade e as diversas dinâmicas de seus corpos. É uma “dramédia” que desafia os espectadores a olharem além das limitações físicas, celebrando a essência e a vida em sua forma mais pura e autêntica.

“Meu Corpo Está Aqui” não é apenas um espetáculo; é uma declaração poderosa sobre visibilidade, amor e sexo em um contexto frequentemente marcado por preconceitos. “Está sendo uma realização pessoal muito grande… Ser uma autora PCD e estar num projeto onde todos em cena também são, é uma vivência de vasta inclusão”, diz Julia Spadaccini, destacando a importância de trazer essas narrativas para o palco.

Clara Kutner adiciona: “Penso o ‘Meu Corpo Está Aqui’ como uma peça desejo-manifesto… Queremos levantar questões e embaralhar a lógica da eficiência.” Essa obra promete ser um espaço de questionamento e desconstrução de estereótipos, uma oportunidade para o público refletir sobre a igualdade fundamental entre todos os seres humanos, independentemente de suas condições físicas.

“Meu Corpo Está Aqui” é um convite à reflexão sobre como a sociedade pode avançar em seu entendimento e aceitação da diversidade. Através desta peça, os curadores da Mostra Lucia Camargo desejam abrir um diálogo sobre a vida e as experiências de pessoas com deficiência, trazendo para o palco temas como erotismo, prazer e a pulsão pela vida, que muitas vezes são negligenciados pela visão capacitista da sociedade.

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