Olha, o que eu mais curti em “F1” foi que ele não é sobre toda a história da Fórmula 1 — é sobre um cara que simplesmente volta a correr depois de três décadas fora do grid, e ainda por cima com pinos na coluna. É praticamente impossível — mas quem disse que cinema precisa ser real demais? A gente torce o filme todo, como se estivesse assistindo a um GPs de verdade.

Mesmo eu não sendo fã de corrida e nunca sendo tão ligada na F1, deu pra sentir aquele frio na barriga que eu sentia quando assistia ao Barrichello junto com meu pai na Ferrari, lá nos tempos de criança. Desde a primeira cena até o último segundo, meu coração ficou acelerado. Eu precisava saber: como termina a história do Sonny (Brad Pitt)?
E tem romance e empoderamento também. A Kerry Condon faz a diretora técnica que projeta os carros — num universo dominado por homens. Ela quer provar pra todo mundo (ex-marido, professor, o mundo!) que mulher pode comandar uma equipe de F1 e mandar ver. Isso dá aquele toque emocional na história, com uma protagonista que não é apenas figurante, mas força motriz do filme.
O filme é intenso, sim — eu dou 4 estrelas de 5 — porque tem aventura, tem romance, tem velocidade, mas sem frescura. O diretor Joseph Kosinski, conhecido por “Top Gun: Maverick”, entrega sequências de corrida tão reais que parece que você tá lá dentro do cockpit. E ficaram lindinhas, com câmera IMAX, cinematografia do Claudio Miranda e até a participação do Lewis Hamilton, garantindo que aquilo ali é autêntico.
Há, claro, quem acha que o roteiro é previsível e o Brad Pitt tá ali fazendo o que já fez antes — o cara cowboy estilo cool. Mas, convenhamos, isso também faz parte do charme dele. E mesmo com alguns clichês, o filme entrega o que promete: emoção, adrenalina e um bom entretenimento pra quem quer sentir de novo a vida acelerando.
Referências e Curiosidades:
- O filme foi gravado em circuitos reais de Fórmula 1, com o Lewis Hamilton atuando como consultor e produtor, ajudando a criar cenas reais e imersivas.
- A história lembra comebacks reais, como o do piloto Jan Lammers, que ficou fora da F1 por mais de uma década antes de voltar — mas coisa de 30 anos? A gravação faz parecer, e a gente compra essa emoção.
- A trilha sonora e o visual vibram com aquela pegada clássica que já vimos em sucessos como “Top Gun: Maverick”
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